terça-feira, 10 de julho de 2012

Carta ao Sr. Demóstenes Torres;

Caro Sr. Demóstenes Torres;
                Chamo-lhe Caro Sr. por mera educação recebida a qual aplico mesmo que para pobres coitados e cães agonizantes.
                Admiro imensuravelmente a sua cara de pau, é óbvio e claro que muito me admira negativamente a sua cara de pau.
Ainda que o senhor fosse um homem teria falhado como tal, pois um homem deixa de sê-lo quando perde sua dignidade e seu caráter, entenda caráter como atitudes que temos quando não estamos ou pensamos não estarmos sendo observados e dignidade sinto informar que talvez o senhor nunca venha a saber o que é! Sendo assim não lhe resta outra alternativa a não ser deixar de existir definitivamente.
Ainda que o senhor fosse um político teria falhado como tal já que não consegue representar seu povo, ainda que talvez e essa é a minha teoria, o senhor tenha representado o interesse do seu povo o problema é que seu povo é um escória de três ou quatro elementos maléficos que tripudiam sobre leis e sobre o povo real.
Com todo respeito as meretrizes que com certeza merecem respeito ao aparecerem no mesmo texto que tem o seu nome, o senhor não passa de um prostituto do dinheiro público a serviço do dinheiro privado, és uma aberração política forjada por um egoísmo desmedido, és um subproduto de terceira linha das organizações criminosas e charlatãs de Carlos Cachoeira, és um nada, aliás menos que isso és menos que um verme.
Faça um favor ao senhor mesmo, não continue implorando para continuar um mandato corrupto e inescrupuloso, dê-se por satisfeito em apenas perder seu mandato, mostre que nesses anos não se perdeu tudo o que poderia perder como homem e político, apesar de não sê-los.
Espero que esta carta seja lida e interpretada literalmente por sua pessoa, pois o sentimento que quero lhe transmitir e que tenho ao vê-lo  é de asco, nojo, náuseas, enfim todos aqueles sentimentos que se tem por um pedaço de carne apodrecido.
Rodrigo Rosa, em contínua evolução é futuro engenheiro com uma visão de mundo realmente crítica, acredita nas pessoas, adora política e odeia político, apartidário, crente em DEUS e nos homens de boa vontade.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

PORQUE NÃO COTAS SOCIAIS REGRESSIVAS?

A discussão que toma conta do Brasil hoje tem como tema central a criação do Sistema de Cotas Raciais, o próprio termo já demonstra o preconceito carregado que o arraiga o assunto. Não acredito e abomino qualquer tipo de segregação, seja ela por crença religiosa, cor da pele, opção sexual, enfim qualquer tipo de segregação vai contra o direito de sermos tratados como iguais.
Você não é menos capaz do que eu em nada, em nenhuma hipótese uma pessoa pode ser julgada menos capaz que outra, o sistema de cotas raciais é o preconceito às avessas. Sou contra ainda que seja beneficiado por minha origem indígena.
Acredito e sou a favor de um sistema de inclusão e acesso a educação para todos, porém esse não é um problema que pode ser resolvido com esse método odioso que é o da segregação.
Sou a favor do sistema de cotas SOCIAIS, atreladas a um investimento em educação básica, à medida que se amplie a oferta de educação básica de qualidade a pessoal com limitação de renda, proporcionalmente, diminui-se a oferta de cotas SOCIAIS, tendo que esse sistema é apenas um método paliativo para corrigir uma situação anterior de falha no investimento de educação de base.
A medida que você permite acesso a educação básica de qualidade a todos, você permite que tenhamos a meritocracia como linha de corte.
Senhores Governantes não permitam que se cometa um novo erro sobre o mesmo tema, erramos inicialmente a não tratarmos todos com igualdade, erramos uma segunda vez quando não investimos o necessário em educação básica e no futuro de nosso País, esse é um problema que não pode ser corrigido de uma vez, não tenhamos preguiça de pensar em soluções, não limite-se a tentar reparar um erro do passado, temos de pensar em como preparar o nosso futuro, como nossos pequenos de hoje podem ter condições de igualdade de disputa de vagas daqui a alguns anos.
O mundo real não tem cotas, empresas multinacionais não tem sistema de cotas para funcionários, empresas de ponta, competitivas, não estão dispostas a contratar funcionários por caridade, funcionários não são promovidos por sistema de cotas, esse disparate é um contraponto governamental causado pela preguiça de pensar na causa.
Sejam racionais, não permitam que eu seja chamado de negro e tenha que ouvir que isso foi para o meu bem, afinal posso usar o sistema de cotas, não legalizem o racismo, não permitam a segregação da raça.
Rodrigo Rosa, em contínua evolução é futuro engenheiro com uma visão de mundo realmente crítica, acredita nas pessoas, adora política e odeia político, apartidário, crente em DEUS e nos homens de boa vontade.

RESENHA: O MONGE E O EXECUTIVO

RESENHA: O MONGE E O EXECUTIVO
                Acabei de ler o Monge e o Executivo, uma obra de ficção de James C Hunter, que conta a história de um administrador de empresas que enfrenta vários conflitos internos, que começam a prejudicá-lo em todas as suas tarefas tanto no trabalho que realiza como executivo de uma grande empresa, como treinador de uma equipe infantil de baseball, como marido e pai de dois filhos um natural e um adotado.
                A fim de evoluir como pessoa o protagonista John, busca respostas em um retiro de monges, e é com um deles Simeão que ele tem uma semana fantástica de aprendizados que com certeza farão a diferença na sua vida!
                Juntos ele e seu grupo começam a semana definindo o que significa Liderança:
Liderança é a capacidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.
                Depois passo-a-passo Simeão lhes ensinou a diferença entre Poder e Autoridade:
Poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa da sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.
Autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.
                Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar deve servir. (Jesus Cristo)
                A seguir são definidas algumas das características principais de um líder:
Paciência: Mostrar autocontrole
Bondade: Dar atenção, apreciação e incentivo.
Humildade: Ser autêntico, sem pretensão orgulho ou arrogância.
Respeito: Tratar as pessoas como se fossem importantes, porque elas o são!
Abnegação: Satisfazer as necessidades dos outros
Perdão: Desistir do ressentimento quando enganado
Honestidade: Ser livre de engano
Compromisso: Ater-se às suas escolhas
Resultado: Pôr de lado suas vontades e necessidades em busca do bem maior para o coletivo.
                Existem algumas lições interessantes que são transmitidas pelo livro em frases e parábolas, que servem de inspiração para um líder gerenciar sua equipe;
Estar no poder é como ser uma dama, se tiver que lembrar às pessoas que você é você não é!
O ressentimento destrói a personalidade humana.
Quando não assumimos nossos compromissos, transformamo-nos em uma sociedade descartável.
Para saber a diferença entre estar envolvido e comprometido imagine: Ao comer ovos com bacon, a galinha estava envolvida, mas o porco estava comprometido.
O líder comprometido dedica-se ao crescimento e aperfeiçoamento de seus liderados.
A única pessoa que você pode mudar é você mesmo!
Nosso comportamento influencia diretamente nossos pensamentos e sentimentos
Mudarei sempre, porque sempre é preciso mudar!
É preciso haver objetivo e sentido na realização de ações.
Há apenas duas espécies de líderes, os que são despedidos e os que estão para ser despedidos, ouse sempre!
Aqueles que seguem a multidão, nunca serão seguidos por ela!
A definição de insanidade é continuar a fazer o que você sempre fez, desejando obter resultados diferentes!
                Não tente economizar tempo quando for necessário gerenciar conflitos, há necessidade de ouvir realmente seus colaboradores, parceiros, acionistas, fornecedores, enfim todas as partes envolvidas. Atente-se a detalhes, mas não perca tempo com por menores, sacrifique-se pela equipe, isso mostra comprometimento.
                Você está pronto para liderar, e lembre-se não são suas palavras que servem de exemplo são seus atos!
Rodrigo Rosa, em contínua evolução é futuro engenheiro com uma visão de mundo realmente crítica, acredita nas pessoas, adora política e odeia político, apartidário, crente em DEUS e nos homens de boa vontade.

domingo, 1 de abril de 2012

CORRENDO ATRÁS DE UM PRATO DE COMIDA!

Meu avô, meu ídolo, uma das pessoas mais inteligentes que tive o prazer de conhecer, ele não sabia ler nem tão pouco escrever, e assim mesmo criou com dignidade todos os seus sete filhos, todos com caráter indiscutível, todos íntegros, líderes servidores. Tive a sorte e a felicidade de morar praticamente na mesma casa que meu avô durante 12 anos. E lembro-me de uma expressão usada por ele quando uma pessoa estava altamente motivada e trabalhava com afinco, ele dizia:
- Nossa, está com a mesma vontade de quem corre atrás de um prato de comida. Lembro-me ainda do complemento dado à frase: - É assim que tem que ser!
                Em minha inocência e cabeça de criança a expressão soava um tanto estranha, imaginar uma pessoa correndo, literalmente, atrás de um prato de comida, me parecia incomum e pouco provável.
                Com o passar do tempo, ouvir meu avô dizer essa frase me motivava a querer trabalhar sempre mais e me destacar tanto ou mais que a pessoa que ele admirava, eu precisava ser essa referência, eu precisava ter essa admiração de meu avô.
                Infelizmente perdi meu avô nesse último mês de março e por motivos de trabalho não pude participar das cerimônias de despedida, não sei se consegui mostrar a ele que por causa de sua frase hoje eu sou motivado a atingir objetivos todos os dias, sempre me concentro nessa frase diante de obstáculos.
                Lá do céu meu avô pode ver hoje que eu sou o cara que trabalha, estuda, é pai e esposo, tendo para tudo isso a mesma vontade de quem corre atrás de um prato de comida, e é assim que tem que ser!
                Obrigado Seu Pedro!

Rodrigo Rosa, em contínua evolução é futuro engenheiro com uma visão de mundo realmente crítica, acredita nas pessoas, adora política e odeia político, apartidário, crente em DEUS e nos homens de boa vontade.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Um Guerreiro ou um Vaso Ruim? – Os últimos passos de um vencedor (JR Burnier)

                Sempre me chamou a atenção uma expressão utilizada em minha casa: - “Vaso ruim não quebra fácil!”. Essa expressão era utilizada para designar uma pessoa que tenha cometido muitas maldades em sua vida e então passava por sofrimentos enormes antes de morrer. Essa pessoa era considerada um vaso ruim.
Quando terminei de ler o livro do repórter José Roberto Burnier sobre a vida e os últimos meses de luta do ex-presidente da República José de Alencar chamado Os últimos passos de um vencedor, essa frase ficou martelando em minha cabeça: “Vaso ruim não quebra fácil!”. Não que exista uma regra ou que essa seja uma forma julgamento de DEUS, nem estou aqui discutindo religião.
                A biografia narrada por Burnier alterna entre a narrativa da história de José de Alencar e o vangloriar-se de Burnier sobre sua rede de contatos e passagens livres dentro do hospital Sírio Libanês em São Paulo, talvez ele deva mesmo vangloriar-se afinal não deve ser fácil ter contatos e passe livre dentro de um hospital tão conceituado.
                Como crítico que sou e não posso deixar de ser, tenho alguns pontos a comentar, sobre o que me fez pensar sobre a frase: “Vaso ruim não quebra fácil!”.
A narrativa mostra que antepassados de Alencar possuíam escravos o que leva-nos a imaginar que possuíam algum poder. A carreira de Alencar ganha novo ritmo de crescimento, aliás, um espantoso ritmo, após o contato de Zezé como era chamado José Alencar com Luiz de Paula Ferreira um politico da região nessa época deputado federal com quem fundou a Coteminas contando com incentivos governamentais.
                Tal carreira e crescimento despertam inveja, cobiça, ira, enfim, sentimentos menos nobres e fazem crescer o número de desafetos a rezar por nossa “saúde”.
                Ainda traz o livro uma história pouco detalhada sobre uma possível filha bastarda do finado ex-vice-presidente que seria fruto de um relacionamento extra-conjugal dos tempos de dono de loja em Minas Gerais, cujo processo julgado por duas vezes em favor da filha, enfrenta ainda recurso em útima instância do Zezé, que recusou-se a realizar exames de DNA.
                Apenas para constar e longe de tentar influenciar a opinião de cada um, mas o corpo de Alencar foi cremado, o que sem dúvida dificultaria alguma tentativa de realização de exame pós-mortem.
                Um guerreiro ou um vaso ruím? Um guerreiro ou um vaso ruím? Talvez agora seja essa a frase que fique martelando em minha cabeça.
Rodrigo Rosa, em contínua evolução é futuro engenheiro com uma visão de mundo realmente crítica, acredita nas pessoas, adora política e odeia político, apartidário, crente em DEUS e nos homens de boa vontade.

domingo, 18 de março de 2012

Quando me tornei Engenheiro

É engraçado como a teoria da relatividade¹ tem efeitos mais importantes e engraçados do que sugerimos em nossas vidas. Como meu primeiro texto publicado resolvi utilizar-me dos conceitos básicos dessa teoria para explicar quando me tornei Engenheiro.
Lembro-me que tinha entre cinco e seis anos de idade e meu pai trouxe um brinquedo desses de montar, com peças que se encaixavam somente nas formas correspondentes, ou seja, um circulo encaixa-se no circulo, o quadrado no quadrado e assim por diante, passei alguns minutos examinando o brinquedo e rapidamente resolvi o problema, minha principal recordação de quando terminei de montar e encaixar as peças é o encantamento com que fui mostrar para meus pais aquela façanha.
Lembrei-me de contar essa história em casa em um desses encontros de família, e disse que ali me tornei engenheiro, pois aquele brinquedo me encantou, mesmo que em escala apropriada para uma criança exigia conhecimento de geometria, análise crítica, intuição e lógica.
A questão é que meu pai me disse que também percebeu naquele momento que eu tinha grande potencial para me tornar um engenheiro, pois, logo após olhar bastante para o brinquedo, busquei na garagem uma caixa de ferramentas dele e serrei as peças em pequenos pedaços que caberiam em qualquer um dos encaixes do brinquedo.
Minha mãe disse também ter percebido naquele momento que eu seria engenheiro, já que na verdade, o brinquedo não era pra mim e mesmo assim, sem pedir permissão ou perguntar qualquer coisa, abri a caixa e passei a tentar montá-lo como se fosse minha responsabilidade.
Meu irmão que na época tinha 4 anos, isso mesmo 4 anos, um pouco mais sutil me disse que também percebeu que eu seria um grande engenheiro, já que pedi para ele me ajudar o tempo todo segurando as peças e me passando a serra e quando terminei de encaixar as peças, dizia a meus pais:
-              Olha EU montei, EU montei!
Engraçado se não fosse trágico a forma como é encarado o trabalho de um Engenheiro, mas é daí que temos de extrair conhecimento e tentar melhorar nossos atos, mesmo sabendo que somos as pessoas mais importantes do mundo!
Abraços a todos e continuo aqui #Engenheirando
  1. A teoria da relatividade é o conjunto de duas outras, relatividade geral e relatividade restrita, utilizado aqui com licença poética para analisar diversos pontos de vista.
Rodrigo Rosa, em contínua evolução é futuro engenheiro com uma visão de mundo realmente crítica, acredita nas pessoas, adora política e odeia político, apartidário, crente em DEUS e nos homens de boa vontade.